Biologia, amor a vida!

"Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema."

sexta-feira, 27 de junho de 2014


MICOLOGIA

Artigo por Amanda Ferreira Pegado da Silva


Fungos

Micologia é um ramo da biologia dedicado ao estudo dos fungos.

Os fungos pertencem a um reino próprio (Reino Fungi) e é papel da micologia estudar todas as características destes seres, incluindo suas propriedades genéticas e bioquímicas, sua taxonomia e seu uso para os humanos.

A micologia estuda cada divisão desta que reúnem fungos diversos, desde os mais perigosos e mortais, até os indispensáveis ao combate de infecções bacterianas.

Principais temas e propriedades dos fungos estudados pela Micologia
- Taxonomia (classificação dos fungos)
- Sistemática (descreve a biodiversidade e as relações entre os organismos)
- Morfologia (estudo das formas dos fungos ou partes deles)
- Bioquímica (estuda os processos químicos que ocorrem nos fungos)
- Utilização dos efeitos benéficos dos fungos na produção de alimentos, medicamentos, etc.
- Propriedades nocivas de algumas espécies de fungos.

Curiosidade

A palavra micologia é derivada de duas palavras gregas: “Mykes” que significa cogumelo e “logos” estudo.
Os conhecimentos dos fungos evoluíram e evoluem constantemente. Antigamente, a micologia era considerada um ramo da botânica, sendo os fungos classificados como plantas.

Hoje, os fungos possuem uma ciência própria responsável pelos seus estudos (Micologia), e não pertencem mais ao estudo científico de plantas.

Fungos

São seres aclorofilados, ao contrário das plantas, e necessitam absorver substâncias orgânicas para sobreviverem. Além disto, existe a presença de substâncias quitinosas na parede celular da maior parte das espécies fúngicas e, por também serem capazes de depositar glicogênio, as células dos fungos se assemelham com células animais.

Os fungos apresentam-se formados por hifas, filamentos longos e ramificado, que em conjunto com outras hifas, formam o talo de um fungo denominado micélio. Porém, fungos microscópicos como as leveduras que são seres unicelulares, não formam hifas e crescem diretamente de esporos em esporângios multinucleados.

Possuem comportamentos variados e podem ser parasitas, simbiontes ou sapróbicos. Além disto, são seres ubíquos, encontrados na água, no solo, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos em geral. Assim, os fungos ocupam mais de um nicho ecológico.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - http://www.portaleducacao.com.br

sábado, 21 de junho de 2014

O CONSUMISMO E O GRANDE ERRO DA EXPRESSÃO: "JOGAR O LIXO FORA"


Artigo por Luiz Eduardo Corrêa Lima - sábado, 24 de maio de 2014


O excesso de Consumo e o Planeta no Lixo

Dentre os vários conceitos errôneos que a modernidade, o consumismo e o capitalismo têm propositadamente produzido para enganar as pessoas através do “marketing” e da propaganda enganosa, tem um que está me preocupando muito e tem causado grande transtorno na minha mente. Aliás, não só a mim, como também a todos os ambientalistas e as pessoas sérias, que ainda pensam e que estão preocupadas com as questões ambientais planetárias. 

O conceito em questão é o que está contido na expressão: “jogar o lixo fora”. Essa expressão, embora corriqueira, é bastante problemática e deveria dar margem a uma grande discussão. Acredito mesmo que, por fim, essa expressão deveria ser banida do vocabulário em todas as línguas e eu vou aqui fazer um pequeno preâmbulo para tentar esclarecer porque eu e algumas pessoas pensamos dessa maneira.

Primeiramente, eu vou tentar explicar a ideia que se tem sobre aquilo que se convencionou chamar de lixo ou resíduo sólido (resíduo inútil ou inaproveitável).

Segundo o Dicionário de Aurélio Buarque de Holanda, na sua primeira Edição (1975), lixo é: “aquilo que se varre da casa, do jardim, da rua, e se joga fora (grifo nosso); entulho; tudo o que não presta e se joga fora (grifo nosso); sujidade, sujeira, imundície; coisa ou coisas inúteis, velhas e sem valor”. Em edição mais recente, o autor também diz que lixo são: “resíduos que resultam de atividades domésticas, industriais e comerciais”.

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) considera que lixo ou resíduo (grifo nosso): "São os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob estado sólido, semissólido ou semilíquido (com conteúdo líquido insuficiente para que este possa fluir livremente)" (ABNT, 1987).

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (1997), resíduos sólidos ou simplesmente lixo: “é todo e qualquer material sólido proveniente das atividades diárias do homem em sociedade, cujo produtor ou proprietário não o considere com valor suficiente para conservá-lo”.

Bem, acho que já basta e vou parar nessas três definições, porque elas já são mais que suficientes para que possamos refletir sobre o que seja lixo. Entretanto, se o houver necessidade, existem várias outras disponíveis na INTERNET para quem quiser se informar mais sobre o assunto.



terça-feira, 17 de junho de 2014


PERSPECTIVAS PROFISSIONAIS PARA OS BIÓLOGOS



Profissão?!? BIÓLOGO!


          Um dos maiores desafios atuais é no que se refere ao futuro profissional, seja qual for a área de atuação, tanto que, instituições de ensino superior, voltaram-se para essa questão classificada como emergencial frente à imensa procura por mercado de trabalho. Algumas dúvidas perduram quando são imensas as áreas onde se podem atuar.
            
            O biólogo encontra-se privilegiado quando o assunto é justamente a atuação e aonde se pode atuar. Nesse momento, a profissão de biólogo passa por verdadeiras transformações, estas, portanto, sendo classificadas como positivas. ‘As áreas são infinitas, vastas e abrangentes.

         Ser biólogo tornou-se sinônimo de proteção, tudo isso pelo simples e relevante fato de que as questões ambientais tornaram-se o auge de suas atuações, algo que só engrandece a sua visão como profissional do futuro. O mercado de trabalho se abre de maneira acelerada para esse profissional, pois o biólogo caracteriza-se por ser um profissional atualizado, com formação sólida dos princípios e das teorias da biologia, capaz de atuar, tanto em nível técnico quanto experimental, na elaboração e execução de projetos e com capacidade de relacionar ciência, tecnologia e questões sociais, analisando as implicações do conhecimento e de seu uso.

             Pode-se dizer claramente, que a profissão de biólogo, está em constante crescimento, dependendo, portanto, da visão que cada profissional deve ter, frente a necessidade de sua valorização e atualização dos conhecimentos.

ÁREAS DE ATUAÇÃO E COMPETÊNCIAS PARA OS BIÓLOGOS


             Como qualquer outra profissão, a de biólogo requer uma descrição sintética das suas atribuições profissionais, estas servindo para distinguir e relatar de forma precisa as atividades na qual se pode executar.

            Segundo Cristiane Maria Farrapeira de Assunção do CRBio-5,o profissional previamente habilitado trás para si responsabilidades trabalhistas, este sendo capacitado intelectualmente para exercer tais funções, no caso aqui debatido, a de biólogo. 

           O biólogo tem uma vasta área de atuação, cabe a ele distinguir e observar em quais se encaixam, mas é necessário a preocupação no que diz respeito a atualização curricular. Embora as áreas sejam múltiplas para se fazer tal escolha, observa-se o desconhecer quando o assunto são atribuições profissionais. É necessário, portanto, a partir desse momento um engajamento frente a realidade e a precisão que cada biólogo tem, que é de se manter na ativa, atuante e com seu profissionalismo reconhecido (*RONILSON JOSÉ DA PAZ, 2009).

Artigo por JARISSON DE OLIVEIRA TEIXEIRA - Quinta-Feira, 17 de Abril de 2014.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

FISIOLOGIA VEGETAL: XILEMA



As células que compõem o xilema são divididas em quatro grupos

As células que compõem o xilema são divididas em quatro grupos. Existem inúmeras estruturas nas plantas que e muito se assemelham a diversas estruturas encontradas em nós seres humanos, na fisiologia vegetal o xilema possui a função de transportar a seiva bruta até as folhas, a sua associação funcional aos vasos sanguíneos humanos é válida em partes, porém permite uma maior visualização acerca da importância dessa estrutura nos vegetais.


As células que compõem o xilema são divididas em quatro grupos: os traqueídeos, os elementos de vaso, as fibras lenhosas e o parênquima lenhoso. Cada qual com a sua função específica dentro do xilema como condução da seiva, redução do fluxo, suporte e reserva.


O movimento de ascensão da seiva bruta possui algumas linhas de raciocínio para justificar seu movimento contra a gravidade que são a hipótese da pressão radicular (pressão de raiz) e hipótese da tensão-coesão-adesão (teoria de dixon), existe ainda a divisão do xilema em primário e secundário, sendo que o secundário só é produzido em plantas lenhosas.



Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO http://www.portaleducacao.com.br

sábado, 7 de junho de 2014









Em 03 de setembro de 1979, foi sancionada a Lei n.º 6.684, pelo então Presidente da Republica João Baptista Figueiredo, a qual regulamentou a Profissão de Biólogo e criou o Conselho Federal de Biologia - CFBio - e os Conselhos Regionais de Biologia – CRBios, definindo-os, em conjunto, como autarquia federal com personalidade jurídica de direito público, à semelhança dos demais conselhos profissionais já existentes.
As Associações de Biólogos em atividade na época da regulamentação da profissão convencionaram estabelecer a data da sanção dessa Lei como Dia Nacional do Biólogo - 03 de setembro.

No dia 03 de setembro de 2009 comemora-se 30 anos da regulamentação da profissão de biólogo. Como parte do programa de comemoração foi revitalizado o Símbolo da Profissão de Biólogo. O símbolo foi publicado através da Resolução CFBio nº 187/2009, e registrado no INPI em 07 de maio de 2009, sendo seu uso restrito ao Sistema CFBio/CRBios.

A Forma
Começando pela forma que foi utilizada como base para os elementos: o círculo. Na simbologia das formas, representa a união e perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo. Assim, ele condiz com a proposta do próprio Conselho, somando e interligando valores, laços e vínculos entre os profissionais representados por essa instituição. Também representa o movimento, a atividade, reproduzindo a busca por melhores dinâmicas entre as relações dos biólogos.

Os Elementos
• O DNA - A estrutura do DNA traz à tona um elemento sempre presente no cotidiano do profissional da área de biologia.

• O Espermatozóide - A base da estrutura do DNA forma um espermatozóide, que fecundando o óvulo (círculo azul) dá origem a uma nova vida, com toda sua complexidade – a essência da profissão do biólogo.
• A Folha - Fator de grande importância para qualquer ser vivo, sendo a base dos estudos biológicos, a natureza é representada pelas folhas da base do círculo.
• A Espiral - Se encontra dentro das folhas, é o símbolo da evolução e do progresso. O biólogo sempre deve buscar novos estudos e pesquisas que possam atualizar seus conhecimentos e acrescentar informações úteis a sua profissão. Esse elemento também possui uma interpretação mais subjetiva, podendo ser traduzido de diferentes formas, como por exemplo, a representação de um caracol ou da asa de uma borboleta, mostrando a interação do biólogo com a biodiversidade e o Planeta, na busca de sua conservação, manejo e sustentabilidade.

As Cores
• O azul - Usado de forma mais clara no círculo, é uma cor profunda e calma, que a princípio, representa a água, mas que também passa a idéia de maturidade. O azul também é a cor da biologia.
• O verde - Usado nas folhas. É a cor universal para a representação da natureza, passando a idéia de frescor, harmonia e equilíbrio.
O símbolo traduz conceitos que envolvem o cotidiano do biólogo e também a importância da vida para essas profissionais. Ao agregar valores de união e evolução à marca CFBio, busca-se demonstrar a forma dinâmica e proativa de relacionamento do Sistema CFBio / CRBios com o biólogo e a sociedade.

CARTEIRA E IDENTIDADE


CARTEIRA E IDENTIDADE PROFISSIONAL PARA QUE SERVE?



Os avanços obtidos por cada grupo profissional começam, sobretudo, pela tomada de uma consciência de classe. Apenas a organização, a regulamentação e o empenho coletivo garantem espaço em uma realidade de mercado tão competitivo, em um sistema social complexo e exigente.

Daí a razão primeira para que cada biólogo tenha suas carteira e cédula profissional, além da necessidade das mesmas para várias atividades, tais como a participação em concursos públicos.

A Lei 6.684/79 de 03 de setembro de 1979 cita em seu Art. 22, Parágrafo único:

“A inscrição em concurso público dependerá da prévia apresentação da Carteira Profissional ou Certidão do Conselho Regional de que o profissional está no exercício dos seus direitos”. Desta forma, os editais de concursos de pessoas jurídicas de caráter público devem incluir essa prerrogativa, sob penalidade de responderem ao ato juridicamente.Mas é ainda na Carteira Profissional que são anotados os registros provisórios, transferências,a certificação de especialista emitido pelo Conselho e os impedimentos ético-disciplinares.

A Carteira e a Cédula de Identidade Profissional são emitidas pelos Conselhos Regionais no momento da inscrição do profissional, com base em modelos regulamentados, confeccionados e emitidos pelo Conselho Federal de Biologia, conforme o art 11, da Lei 6.684/79. Para o registro provisório, será emitida apenas a Cédula de Identidade Profissional, sendo a Carteira Profissional emitida quando da efetivação da inscrição definitiva. Para emissão desses documentos são cobradas taxas determinadas pelo Conselho Federal de Biologia, conforme Art. 31, do Decreto n. 88.438 de 28 de junho de 1983. No caso de licença ou cancelamento do registro profissional, o biólogo deverá devolver estes documentos ao Conselho Regional de Biologia de sua jurisdição.

A Carteira e a Cédula de Identidade Profissional tem ainda valor como documento de identificação como pessoa física, inclusive contém os números de Registro Geral e CPF. Mas este é apenas o aspecto legal. Precisamos respeitar e nos orgulhar de nossa Carteira e Cédula de Identidade Profissional. Nelas está resumido todo o nosso esforço e empenho para a obtenção de um diploma de nível superior. Uma profissão. E ainda regulamentada.

Precisamos exibi - la, divulgá- la. Divulgaremos então nossa profissão para a Sociedade, mostrando que estamos respaldados legalmente a dar as respostas aos anseios de um mundo melhor. Pense nisso e se policie a cada dia. Use sua Cédula de Identificação Profissional nos bancos, nos caixas dos supermercados e nos estabelecimentos comerciais em geral. Use e abuse. Com competência na cabeça e orgulho no peito.